A turma 21, da professora Marielli, tem uma menina surda incluída, ela chama-se Amanda, e está aprendendo a língua de Sinais Brasileira – LIBRAS, que é a língua natural da pessoa surda e a Língua Portuguesa é sua segunda língua.
O direito que os alunos surdos têm de matricular-se na rede regular de ensino, de qualquer estado ou município, determina que as escolas devam estar abertas à sua diferença linguística.
As pessoas surdas, geralmente, utilizam a língua de sinais para se comunicar, mas raramente a adquirem por meio do contato com seus familiares, assim, diferentemente das demais línguas que são repassadas de pai para filhos, a língua de sinais é repassada de pessoa surda à pessoa surda ou ouvinte fluente em Libras, fato que demonstra a importância da escola na aquisição e aprendizado das línguas por parte dos alunos.
A pessoa surda tem como canal de aprendizagem a visão, quer dizer, percebe o mundo visualmente, daí a importância de usar muitos recursos visuais em sala de aula como cartazes, painéis, placas e também o uso de jogos e materiais concretos.
Amanda tem uma intérprete de LIBRAS em todos os momentos de sua aprendizagem, a qual tem a função de mediar todos os conhecimentos adquiridos, ou seja, tudo que é ensinado, explicado, trabalhado em sala de aula, é traduzido para Amanda, através da LIBRAS.
A turma tem um excelente relacionamento com Amanda, e é proporcionado aos alunos momentos de aprendizagem em LIBRAS, o que é fundamental para a comunicação, o envolvimento e a criação de laços afetivos, que são tão importantes nesta fase da vida.
Intérprete Ana Hatje e Amanda
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